As organizações clamam por chefes humanos

A liderança é uma habilidade essencial para o sucesso de qualquer organização, mas nem sempre é vivida de forma eficaz e humanizada. É justamente por isso que ela é uma das competências mais valorizadas no mundo corporativo, mas também uma das mais desafiadoras. Afinal, liderar não é apenas dar ordens e cobrar resultados, mas também inspirar, motivar e desenvolver pessoas. 

Muitos líderes se baseiam apenas em indicadores de desempenho, metas e resultados, sem se preocupar com o bem-estar, o desenvolvimento e a motivação de suas equipes. Isso pode gerar um clima de estresse, desconfiança e desengajamento, prejudicando a produtividade e a inovação. Eles são o exemplo do chefe comando e controle, um modelo ultrapassado e ineficaz de liderança.

Diante dos desafios impostos por ambientes tóxicos, chefes autoritários e culturas desumanizadas, a saúde mental dos trabalhadores tem se tornado um tema cada vez mais urgente no mundo corporativo. Nesse contexto, a liderança humanizada surge como uma tendência e uma competência essencial para os líderes do século XXI, que devem buscar o equilíbrio entre os resultados e as relações, entre a razão e a emoção, entre o eu e o nós.

Mas, como ser um líder mais humano, que reconhece e valoriza as emoções, as necessidades e o potencial dos seus colaboradores? Como criar um ambiente de confiança, cooperação e aprendizagem, que estimule o crescimento de todos?

A resposta está dentro de você. Tudo começa com a sua busca interna por se tornar mais consciente de si mesmo e do seu entorno – perceber a si mesmo e ao ambiente com clareza e objetividade.

Você precisa se conhecer melhor, entender os seus valores, as suas intenções e as suas ações. Você precisa perceber como elas impactam os outros e o ambiente. Você precisa desenvolver habilidades como responsabilidade, integridade, humildade e comunicação e entender que a liderança é uma jornada de aprendizado contínuo.

Praticar genuinamente a presença, a escuta ativa, a comunicação assertiva e a empatia são essenciais para trilhar esse caminho de evolução pessoal.

O líder é aquele que alinha o seu propósito pessoal com o propósito da organização. Ele busca o equilíbrio entre os interesses individuais e coletivos e sabe que o seu papel é servir aos seus liderados, e não o contrário. Ele se preocupa com o bem-estar, o desenvolvimento e a motivação da sua equipe, dá feedbacks construtivos, reconhece os méritos e celebra as conquistas. Ele estimula a autonomia, a criatividade e a colaboração. 

Esse líder mais humano, é aquele que busca constantemente equilibrar afetividade com efetividade.

Quais os benefícios da liderança que coloca as pessoas no centro?

  • Aumento da motivação, da produtividade e da inovação dos colaboradores, que se sentem mais valorizados, respeitados e envolvidos com o propósito da empresa.
  • Melhoria do clima organizacional, da cultura e da reputação da empresa, que se torna mais atrativa para os talentos, os clientes e os parceiros.
  • Maior capacidade de adaptação, resiliência e antecipação às mudanças do mercado, que exigem cada vez mais flexibilidade, agilidade e visão sistêmica.
  • Mais segurança psicológica e consequentemente mais colaboração e mais autenticidade;
  • Pessoas mais felizes, mais saudáveis e mais produtivas.

O mundo corporativo clama por mais humanização, por líderes que saibam tratar e se comunicar com outros humanos, para assim criarem uma cultura de confiança, colaboração e aprendizagem nas organizações, que são essenciais para a inovação e a competitividade. 

Portanto, se você quer ser um líder mais humano, busque evoluir pessoal e profissionalmente, entendendo o seu papel no mundo, encontrando sentido em suas escolhas e ações, conectando-se genuinamente com as pessoas e mobilizando-as a lutarem por aspirações compartilhadas. Acredite na sua voz e no seu poder de conectar pessoas, propósitos e objetivos.

Como sempre digo: “Uma empresa é feita de pessoas, com pessoas e para pessoas.” E como afirma Simon Sinek: “100% dos clientes são pessoas. 100% dos funcionários são pessoas. Se você não entende de pessoas, você não entende de negócios.”

Exercer uma liderança humanizada não é fácil, mas é possível. E vale a pena. Porque um líder humano faz a diferença na vida das pessoas e na performance da organização. 

Antes de terminar, preciso lembrar. O líder também é humano, tá?

E você, o que pensa sobre isso? Que tal uma ajuda para traçar novas estratégias de liderança? Fale com a gente!

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